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Justiça manda empresa aérea indenizar passageiro que ficou cinco meses afastado de suas cadelinhas

jurinews.com.br

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A Latam (ex-TAM Linhas Aéreas) foi condenada ao pagamento de uma indenização de mais de R$ 40 mil, corrigidos monetariamente, por obrigar um passageiro a viver cinco meses afastado das suas duas cachorrinhas. Ele estava no Rio de Janeiro e Hanna e Maya, as cadelinhas da raça Yorkshire, em Orlando, nos Estados Unidos.

A saga de Claudio de Barros Santos começou no dia 31 de março de 2020 ao ser avisado pela TAM da antecipação do seu voo de Orlando para o Rio de Janeiro. O passageiro foi para o aeroporto com os animais alojadas nas gaiolas recomendadas pela companhia aérea para transporte no bagageiro. Encontrou o balcão de “check in” deserto, sem nenhum funcionário para dar informação.

O voo tinha sido cancelado. Com uma cirurgia marcada no Rio, Claudio comprou uma nova passagem na Azul. Mas a Azul não transportaria os animais e ele deixou Hanna e Maya aos cuidados da filha, que mora na cidade americana.

A partir daí, começou o sofrimento de Claudio na tentativa de “repatriação” dos seus animais de estimação. Impossibilitado de viajar, devido à cirurgia, ele contou com a boa vontade de duas amigas que se dispuseram a ir até Orlando e trazer as cachorrinhas. O acompanhamento de duas pessoas para Hanna e Maya foi uma exigência da TAM, alegando que animais de estimação deveriam viajar na cabine do avião, devido à pandemia do Coronavírus.

Claudio não titubeou e comprou oito bilhetes de ida e volta para as amigas, Hanna e Maya. Só que a TAM cancelou o voo por três vezes, com a alegação da crise mundial do coronavírus, e, por fim, descontinuou a linha para Orlando.

O fim do voo foi uma “ducha fria” em Roberto, que já sofria com as sucessivas remarcações das passagens. Foram cinco meses de tentativas, até que, em agosto de 2020, ele contratou a empresa “1001 transportation”, que designou dois funcionários para acompanhar as cadelinhas no avião.

No total, Claudio gastou cerca de R$ 30 mil de passagens com a TAM, aluguel de carro para traslado das cadelinhas ao aeroporto, bilhetes de Hanna e Maya e dos funcionários da “1001 transportation”, que viajaram na Azul e também com uma cuidadora em Orlando durante os meses de permanência dos animais em solo.

Com informações do Globo

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