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PROFUNDO PESAR: Comunidade jurídica lamenta morte do ministro Sanseverino

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A comunidade jurídica brasileira lamentou com profundo pesar a morte do ministro Paulo de Tarso Sanseverino, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Ele morreu neste sábado (8), em Porto Alegre. Era integrante da 3ª Turma, 2ª Seção e da Corte Especial do STJ.

“A Justiça brasileira perde um dos mais brilhantes e dedicados operadores”, afirmou a presidente do STJ, ministra Maria Thereza de Assis Moura. Segundo ela, Sanseverino “teve uma carreira admirável, e seu legado como jurista, magistrado e professor é uma inspiração. Ele deixa um exemplo de integridade, de amor à família, de amizade, de seriedade profissional e de preocupação verdadeira com a justiça em seu sentido mais profundo”.

Presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça, a ministra Rosa Weber manifestou pesar. “Iniciou a carreira como juiz de direito no Rio Grande do Sul na década de 80 e foi um magistrado com postura exemplar por todas as instâncias e por todos os tribunais nos quais exerceu a jurisdição. Desejo conforto aos familiares e aos amigos.”

Presidente do Tribunal Superior Eleitoral, que Sanseverino integrava na condição de ministro substituto, o ministro Alexandre de Moraes registrou o falecimento do colega com imensa tristeza. “Compartilhou conosco muitas de suas virtudes, como a retidão, empatia e extremo zelo pelo país. A Justiça brasileira é testemunha da competência e grandiosidade do nosso colega Paulo de Tarso Sanseverino. Em nome da Justiça Eleitoral, expresso profundo pesar e solidariedade aos familiares e amigos do grande magistrado, que tanto honrou a Justiça Brasileira”.

O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil determinou luto de três dias na entidade. “A advocacia lamenta a partida de um grande brasileiro, exemplo de magistrado que sempre se guiou pela defesa do Estado Democrático de Direito”, afirmou o presidente nacional da OAB, Beto Simonetti. “Neste momento difícil de luto, o Conselho Federal se solidariza com a família e os amigos do ministro Sanseverino.”

A Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) manifestou pesar pelo falecimento do ministro. “Neste momento de dor, a magistratura nacional é solidária com familiares e amigos do ministro”, disse o presidente da entidade, Frederico Mendes Júnior. “Ele deixa como legado uma atuação exemplar como magistrado, prezando pela correta aplicação da lei.” 

“O sistema de Justiça perde um grande ministro, um grande magistrado dotado do espírito público necessário para fazer valer os ideais do Judiciário. Mas o Brasil perde um grande cidadão, uma pessoa boa e que fez o bem”, diz o desembargador Carlos Vieira von Adamek, do Tribunal de Justiça de São Paulo.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse que Sanseverino era um “brilhante magistrado e um exímio estudioso do arcabouço jurídico”. “Deixa um legado que qualificou sobremaneira a prestação jurisdicional da Corte. Aos familiares, amigos e admiradores, envio meus sentimentos.”

Também em nota, o presidente do Colégio Permanente de Juristas da Justiça Eleitoral (Copeje), Telson Ferreira, escreveu: “A comunidade jurídica brasileira perde um juiz competente, justo e um ser humano digno e do bem. Os juízes e ex-juízes eleitorais da classe dos advogados de todo o Brasil transmitem os sentimentos aos familiares e amigos do eterno ministro Sanseverino”.


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