A Polícia Civil do Rio de Janeiro já tem um suspeito de ter feito as ameaças de bomba no prédio da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio de Janeiro (OAB-RJ) nesta quarta-feira (15). Após varredura do Esquadrão Antibombas, nenhum artefato explosivo foi encontrado.
O investigado pelas ameaças é um advogado que já tinha sido julgado e punido pelo Tribunal de Ética e Disciplina da entidade, com a suspensão da carteira de advogado por 60 dias.
A medida foi adotada enquanto o processo de cassação do direito dele de advogar não é finalizado. O suspeito é acusado de ter se apropriado de dinheiro de clientes de forma indevida.
Os agentes da Polícia Civil recolheram imagens de câmeras de segurança e colheram impressões digitais que devem ser determinantes para esclarecer o episódio.
As imagens mostram que esse advogado, que foi identificado somente à Polícia, aparece, sozinho, no 4º e no 7º andar, onde foram encontradas as cartas com ameaças de bomba.
Evacuado após a descoberta das cartas que anunciavam a presença de bombas nas instalações da sede da OAB-RJ, o prédio da Seccional, no centro do Rio, foi liberado após uma meticulosa varredura realizada por integrantes do Esquadrão Antibombas da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil.
As atividades na sede da Seccional foram suspensas no início da tarde desta quarta-feira (15) após a descoberta das cartas anônimas. Funcionários e visitantes foram retirados do prédio para a inspeção da Polícia Civil.
“Infelizmente neste dia tivemos a notícia de cartas anônimas colocadas na sede da Ordem com ameaças de bomba. Por cautela, esvaziamos o prédio e contactamos a Polícia Civil, que realizou uma varredura com seu esquadrão antibombas. Nenhum artefato foi encontrado, mas aguardamos a conclusão das investigações”, disse o presidente da OAB-RJ, Luciano Bandeira.