A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu, nesta sexta-feira (28), ao Supremo Tribunal Federal (STF) que a defensora Ana Lúcia Bagueira, da Defensoria Pública do Rio de Janeiro, seja investigada no STF no âmbito do inquérito dos atos antidemocráticos, por ter manifestado apoio aos terroristas que atacaram as sedes dos Três Poderes em Brasília no último dia 8 de janeiro.
Bagueira, que é titular do 2° Juizado Especial Cível de Niterói comemorou os protestos e ironizou a tomada e o vandalismo de um dos símbolos do Judiciário.
No último dia 11, o Coletivo Direito Popular apresentou uma notícia-crime contra Bagueira. No documento, os advogados pediram uma série de medidas contra a defensora, entre elas a quebra do sigilo telefônico e de suas redes sociais. Solicitaram também a quebra de sigilo fiscal e bancário para verificar eventuais movimentações financeiras que possam ter sido feitas para colaborar com os criminosos.
A decisão da PGR atendeu ao pedido dos advogados e determinou que o material recolhido das redes sociais da defensora seja juntado ao inquérito do STF em até 10 dias.
A PGR pediu também que a Corregedoria da Defensoria Pública do Rio de Janeiro forneça todas as informações do processo administrativo instaurado contra Bagueira e que ela preste depoimento sobre o caso.
A Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro foi procurada e informou que não vai comentar o caso. Já Ana Lúcia Bagueira não foi localizada pela reportagem.
Com informações do G1