English EN Portuguese PT Spanish ES

Caso Genivaldo: Justiça decide que policiais envolvidos vão a júri popular

jurinews.com.br

Compartilhe

A 7ª Vara Federal do Sergipe aceitou a denúncia do MPF (Ministério Público Federal) e decidiu, no dia 10, que os três policiais rodoviários envolvidos na abordagem que causou a morte de Genivaldo de Jesus Santos em Umbaúba (SE), em maio do ano passado, se tornaram réus e vão a júri popular.

Os agentes responderão pelos crimes de tortura-castigo e homicídios triplamente qualificados, e a prisão preventiva dos réus foi mantida.

A denúncia sobre o crime de abuso de autoridade foi rejeitada.

Morte de Genivaldo de Jesus

A abordagem ocorreu em 25 de maio de 2022, quando, após ofenderem Genivaldo e jogar spray de pimenta contra ele, os policiais rodoviários colocaram a vítima no porta-malas da viatura de PRF.

O veículo se transformou em uma espécie de câmara de gás, onde os agentes usaram o spray de gás lacrimogêneo. A vítima foi levada a um hospital, mas não resistiu.

Os laudos cadavérico e toxicológico sobre a morte de Genivaldo concluíram que a morte se deu por asfixia mecânica com reação inflamatória das vias aéreas.

Na época, os policiais definiram a morte de Genivaldo, de 38 anos, como “uma fatalidade desvinculada da ação policial legítima”.

O motivo da abordagem havia sido o fato de que a vítima estava conduzindo sua motocicleta sem capacete em trecho da BR-101, em Umbaúba.

A família de Genivaldo informou que ele tinha esquizofrenia há 20 anos e estava afastado do trabalho. “Meu sobrinho tava no local, foi em frente à oficina do meu sobrinho, todo mundo que chegava, falava: ‘Rapaz, não faça isso não, ele é conhecido, ele tem problemas mentais, toma remédio controlado’. Eles não queriam nem saber, queriam era matar”, relatou um parente da vítima.

Com informações do R7

Deixe um comentário

TV JURINEWS

Apoio

Newsletters JuriNews

As principais notícias e o melhor do nosso conteúdo, direto no seu email.