A Vara de Execuções Penais do Distrito Federal (TJ-DF) autorizou a divulgação dos nomes dos extremistas bolsonaristas que foram presos por participação nos atos terroristas de 8 de janeiro, mas posteriormente liberados após passarem por audiência de custódia.
A juíza Leila Cury atendeu a um pedido da seccional da Ordem dos Advogados do Brasil do DF (OAB). De acordo com ela, o objetivo é diminuir o fluxo de pessoas na porta das unidades prisionais, além de evitar tumulto por causa da expectativa de soltura.
A lista será publicada pela Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal. Irá conter somente os nomes dos presos que foram liberados depois da audiência de custódia.
Terrorismo em Brasília
Um grupo de golpistas bolsonaristas invadiu na tarde do 8 de janeiro o prédio do Supremo Tribunal Federal (STF), o Congresso Nacional e o Palácio do Planalto e promoveu atos de vandalismo e depredação do patrimônio público e de itens históricos raros e alguns com mais de 100 anos de idade, nos locais.
O plenário do STF foi destruído pelos terroristas, que não se conformam com a derrota de Jair Bolsonaro (PL) nas eleições presidenciais de 2022, para o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e pedem um golpe militar no Brasil.
Depois da invasão, os bolsonaristas avançaram para a Praça dos Três Poderes, onde houve confronto. A Polícia Militar utilizou bombas de efeito moral e balas de borracha contra os manifestantes terroristas, que revidaram com rojões.
O presidente Lula decretou intervenção na segurança pública do DF por causa dos atos não reprimidos em Brasília. O decreto foi lido por ele em um pronunciamento em que condenou a atuação dos vândalos.
Com informações da Conjur