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Advogados do Prerrogativas querem prisão e inelegibilidade de Bolsonaro

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Advogados que fazem parte do Prerrogativas defendem que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deve ser preso e ficar inelegível por causa de condutas adotadas no mandato à frente do Palácio do Planalto. Para eles, elas podem ter sido criminosas e precisam ser investigadas.

Na visão do coordenador do Prerrogativas, Marco Aurélio de Carvalho, deveria ser feita uma investigação isenta sobre a conduta do ex-presidente. “É preciso examinar as condutas do ex-presidente na compra de vacinas, no escândalo dos pastores no Ministério da Educação, com propina em barras de ouro, e sua participação no orçamento secreto”, afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo.

Ao ser questionado sobre qual seria a participação do atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nessa ofensiva contra o antecessor, Carvalho disse que “basta o governo ajudar as instituições de Estado a voltarem para as mãos do Estado”.

À Veja, Carvalho também falou sobre a possibilidade de tentar impedir que Bolsonaro volte a disputar cargos eletivos no curto prazo.

“A inelegibilidade do Bolsonaro é a melhor resposta para o flagrante abuso de poder econômico, político e religioso do qual ele se beneficiou durante a campanha. Se a Justiça agir com isenção, a melhor resposta que nosso sistema dará é declará-lo inelegível e, logo na sequência, recolhê-lo ao sistema prisional brasileiro. Não há outra alternativa possível”, afirmou.

Outro integrante do Prerrogativas, o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, teria defendido o lema “Sem anistia” durante um jantar do grupo com o presidente Lula nesta semana. Esse grito foi entoado por apoiadores do petista durante a posse, em Brasília, no domingo (1º), e diz respeito ao pedido de responsabilização judicial de Bolsonaro e integrantes do governo anterior.

Ainda assim, para ele não se trata de “revanchismo”. A opinião do advogado é de que agora não se pode cometer os erros que ele avalia que ocorreram no fim da ditadura militar. “Na redemocratização, nós erramos ao não punir os terroristas e os torturadores. Foi isso que fez o Bolsonaro ganhar a eleição de presidente em 2018″, disse Kakay no jantar, segundo declaração publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Com informações do Gazeta do Povo

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