O Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), realizou operação para apurar atos de corrupção praticados na extinta Subsecretaria de Vigilância Sanitária da Cidade, atualmente Instituto de Vigilância Sanitária, Vigilância de Zoonoses e de Inspeção Agropecuária (Ivisa), do fim de 2017 ao início de 2018.
De acordo com o MPRJ, foram cumpridos todos os sete mandados de busca e apreensão em endereços ligados a cinco pessoas, como a Câmara Municipal de Vereadores e o Ivisa. Entre os suspeitos estão o vereador Marcelo Arar (PTB) e um dirigente da Ivisa-Rio.
Em nota enviada à Agência Brasil por meio da assessoria de imprensa, o parlamentar disse que prestará todos os esclarecimentos e que confia na Justiça. “O papel do vereador é ajudar a melhorar a vida do cidadão, intermediando soluções e orientando em qualquer tipo de problema relacionado ao poder público municipal. Se houve qualquer irregularidade por parte de algum agente do Executivo, não tenho ingerência ou responsabilidade sobre ele. Tenho uma vida pública limpa e transparente, confio nas instituições e na Justiça e prestarei todos os esclarecimentos necessários assim que tivermos acesso aos autos”, acrescentou.
A Secretaria Municipal de Saúde do Rio informou que “o Instituto de Vigilância Sanitária está colaborando com as investigações e acompanha o andamento e a conclusão do caso”.
A operação teve o apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência do Ministério Público do Rio,, da Delegacia Fazendária, da Polícia Civil e Polícia Militar.
Com informações da Agência Brasil