Uma advogada teve a prisão preventiva decretada após furtar peças de picanha de uma rede de supermercados em Natal (RN), na última quinta-feira (24). O juiz Diego Costa Pinto Dantas, que presidiu a audiência de custódia, considerou que a prisão preventiva visa a garantia da ordem pública e necessária “diante da periculosidade da autuada”, evidenciada pelo fato de ela ser reincidente no crime.
A advogada, de 40 anos , foi presa em flagrante pelo mesmo crime no dia 3 de fevereiro deste ano, mas tinha sido liberada para responder em liberdade após pagamento de fiança.
Nesta nova prisão, os policiais militares e civis informaram que as peças de carne furtadas eram de picanha e foram avaliadas em cerca de R$ 1 mil. A mulher teria passado por três lojas de uma mesma rede varejista.
No relatório, o juiz aponta que somente do supermercado onde a mulher foi presa, os produtos encontrados com ela custavam cerca de R$ 490.
“De acordo com os autos, a acusada teria sido flagrada, através do sistema de vigilância eletrônico, subtraindo produtos de um supermercado, cuja quantia totaliza cerca de R$ 490,00, tendo sida detida no estacionamento do estabelecimento, logo após tentar sair do local sem efetuar o pagamento da mercadoria”, relata o magistrado.
Ainda segundo o relatório, os demais produtos foram encontrados pelos policiais militares e vigilantes da loja dentro do carro da mulher, após a abordagem.
Na decisão sobre a prisão em flagrante, o juiz determinou que a Secretaria de Administração Penitenciária do Rio Grande do Norte mantenha a mulher custodiada em local “condizente com a prerrogativa” de advogada.
Com informações do G1RN
