O procurador-geral da República, Augusto Aras, se reuniu com coordenadores e integrantes dos Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaecos) instaurados de forma definitiva ou provisória nas unidades do Ministério Público Federal (MPF) em 14 estados.
Realizado de forma virtual, o encontro tratou de questões administrativas relacionadas à institucionalização do trabalho e ao fortalecimento das estruturas. Ficou acertado que a Administração Superior procurará agilizar a análise das informações fornecidas pelas unidades para subsidiar a instalação definitiva dos grupos. Além do PGR e dos 16 integrantes dos Gaecos, o chefe de Gabinete em exercício, Darlan Dias, também participou da reunião.
Na abertura do encontro, o PGR enfatizou a importância dos Gaecos para a institucionalização do trabalho do MPF no combate ao crime organizado e na condução de casos complexos. Aras lembrou que os Gaecos substituem as forças-tarefas, um modelo precário, em que o “procurador natural escolhia de forma personalíssima colegas para atuar de maneira conjunta, sem as garantias e a institucionalidade necessárias ao trabalho”. No Gaecos, os integrantes são escolhidos pelas próprias unidades e exercem mandatos de dois anos.
Outro aspecto mencionado pelo procurador-geral foi a necessidade de que o trabalho atenda às expectativas da sociedade que “cobra resultados concretos da instituição”. Conforme pontuou, desde o fim de 2020, quando foi instituído o primeiro Gaeco federal, a Administração tem feito grande esforço para garantir estrutura tanto de pessoal quanto de material para o funcionamento das equipes. Neste momento, 68 procuradores da República integram os grupos em todo o país.
Com informações do MPF