Nos bastidores do Superior Tribunal de Justiça (STJ), as especulações para as futuras indicações aos cargos de ministros da Corte começam a desgastar alguns nomes.
Na próxima vaga destinada à advocacia, os pretensos candidatos enfrentam resistência devido ao histórico marcado por ações em tramitação na justiça brasileira.
Um deles, o advogado pernambucano e conselheiro federal da OAB, Ronnie Duarte, já começou a ser “fritado” com a divulgação de inquérito, com curso na Delegacia de Repressão ao Estelionato, com acusação da suposta prática dos crimes de estelionato e falsificação de documentos. Aparece como vítima no citado processo (0019911.16.2001.8.17.001) o senhor Wener Walter.
O caminho para Ronnie Duarte galgar a tão sonhada vaga de ministro do STJ é longo. Passa por uma vaga na diretoria do Conselho Federal da OAB, a ser eleita em janeiro de 2022.
Ronnie, que hoje ocupa a função de diretor da Escola Nacional da Advocacia (ENA), tem trabalhado para sensibilizar o presidente da OAB Nacional, Felipe Santa Cruz, do seu projeto.
Ele deseja ser o representante da região Nordeste na diretoria do CFOAB até a abertura da vaga do STJ (decorrente da aposentadoria do ministro Félix Fischer), quando renunciaria para disputar a indicação.
Mas, antes disso, o ex-presidente da OAB-PE, Ronnie Duarte, enfrenta hoje um grande desafio para levar adiante seu projeto pessoal: os advogados pernambucanos precisam eleger seu candidato a presidente, Fernando Ribeiro, nas eleições que acontecerão no próximo dia 16.
Diante do clima de renovação que toma conta da advocacia pernambucana, Ronnie assumiu a coordenação da campanha de Fernando Ribeiro e tem pautado o pleito com uma postura raivosa, muito distante da postura de quem sonha com uma vaga de ministro do STJ.