A 6ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) tem em pauta para a próxima terça-feira (5/8) o julgamento de um recurso especial da arquiteta Adriana Villela. Condenada a 61 anos e três meses de prisão pela morte dos pais e da empregada do casal em agosto de 2009, o caso ficou conhecido como o “Crime da 113 Sul”.
As vítimas foram o advogado e ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) José Guilherme Villela, a esposa dele, a advogada Maria Carvalho Mendes Villela, e a funcionária do casal, Francisca Nascimento da Silva. O nome pelo qual o caso ficou conhecido faz referência à quadra residencial de Brasília onde a família morava.
No mesmo julgamento, o colegiado vai analisar o pedido de prisão imediata da arquiteta, apresentado pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), pelo Ministério Público Federal (MPF) e pelo assistente da acusação.
Ao STJ, a defesa de Adriana Villela pediu a anulação do julgamento do tribunal do júri com base em supostas irregularidades. Os advogados questionaram, ainda, o acesso a mídias com depoimentos dos corréus, as quais, segundo eles, só teriam sido disponibilizadas no sétimo dia do julgamento.