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OAB Pará denuncia tentativa de deslegitimar processo do Quinto por não se curvar a interesses políticos; vice-presidente e sua filha de 2 anos foram atacadas

jurinews.com.br

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A Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Pará (OAB-PA) torna pública nota de repúdio a uma tentativa de deslegitimar o processo democrático e transparente de escolha da lista sêxtupla para o Quinto Constitucional. A entidade afirma que a tentativa de ataque direcionou acusações infundadas à vice-presidente, Brenda Araújo. As ofensivas, segundo a entidade, surgiram como reação ao fato de a OAB-PA não ter cedido a interesses políticos.

As acusações envolvem uma suposta ingestão de bebida alcoólica durante a sessão de arguição dos candidatos. A narrativa foi construída a partir de um recorte de vídeo descontextualizado, no qual a vice-presidente aparece com sua filha de apenas 2 anos, cuja imagem foi exposta de forma sensacionalista.

A OAB-PA esclarece que, em uma sessão que durou mais de 12 horas, a conselheira consumiu uma bebida estimulante não alcoólica (energético), compartilhada entre colegas no Plenário. Ao conversar com a filha, usou o termo “drink” em tom lúdico, comum entre mães e pais, para explicar que se tratava de algo que a criança não podia tomar. A presença da filha no Plenário, aliás, se deu justamente pela longa duração da sessão, que ultrapassou o previsto. “Mães que conciliam o exercício profissional com a maternidade merecem empatia, e não julgamentos distorcidos“, ressalta a instituição.

Houve, ainda, insinuações de que outros diretores estariam bebendo e brindando na reunião do Conselho, fato que a entidade considera “impossível de ocorrer dentro de uma sessão solene, na presença de mais de 100 pessoas, sem que haja uma testemunha sequer para confirmar”.

INTEGRIDADE DO PROCESSO ELEITORAL

Em nota, a seccional lamenta que o episódio se some a uma série de ataques que vêm sendo desferidos contra a instituição. “Seguiremos firmes na defesa de uma advocacia forte e representativa, garantindo que os processos da Ordem sejam conduzidos com lisura, técnica e participação ampla“, reitera a OAB-PA.

O presidente Sávio Barreto comunicou ao Conselho que as investidas estão sendo feitas por parte da mídia que, segundo ele, está “comprometida (ou paga) pelos interesses das forças contrariadas com a ausência de um candidato que não foi aprovado no Conselho em uma disputa legítima, onde sempre haverá vencedores e perdedores, dada a qualidade de todos os postulantes que se apresentaram à eleição“.

A OAB-PA informa que todas as medidas jurídicas cabíveis já estão sendo tomadas. A instituição declara que não aceitará que “interesses externos ou motivações político-pessoais tentem desqualificar um dos processos mais transparentes e concorridos da história recente da advocacia paraense“.

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