A última eleição para a escolha da lista tríplice dos nomes dos advogados que disputaram a vaga do Quinto Constitucional para desembargador do Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região (TRT-RN) revelou o que não se deve fazer em busca do poder.
A ambição do então presidente do TRT-RN, desembargador Bento Herculano, ultrapassou os limites éticos, morais e regimentais quando mesmo impedido, votou para eleger a sua ex-esposa, ex-sócia e mãe de uma das suas filhas.
Essa postura atingiu a imagem da Corte trabalhista potiguar e desgastou profissional e eleitoralmente a advogada Marisa Almeida que agora tenta, mais uma vez, disputar a eleição da OAB-RN.
A mais recente novidade foi o parecer do Procurador Geral da República que opinou pela anulação integral da lista tríplice por ofensa ao princípio da imparcialidade na condução e na votação do processo.
Para alcançar seus desejos, o ex-presidente do TRT-RN, desembargador Bento Herculano, demonstrou ser capaz de qualquer coisa.
Para os advogados ouvidos pela JuriNews, dificilmente a nomeação de Eduardo Rocha será anulada e o parecer da PGR só serve para manchar mais ainda a imagem da Justiça do Trabalho no Rio Grande do Norte.