A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) suspendeu preventivamente o registro de Raul Rodrigues Costa Lages, acusado de matar a advogada Carolina Magalhães, em 2022. A decisão foi tomada pela 3ª Turma do Tribunal de Ética e Disciplina, que reconheceu a repercussão prejudicial à dignidade da advocacia causadas pelos fatos a ele atribuídos. Em nota, a OAB-MG informou que “a suspensão preventiva foi imposta pela 3ª Turma do Tribunal de Ética e Disciplina e o respectivo processo disciplinar segue em tramitação sigilosa por imposição legal”.
A morte de Carolina foi inicialmente tratada como suicídio, mas investigações da Polícia Civil indicaram que ela possivelmente foi assassinada por Lages. Segundo a polícia, “a hipótese é de que, na noite do crime, Raul tenha derrubado Carolina no apartamento e, ao perceber que ela estava desacordada, teria limpado e organizado o local, colocando roupas de cama na máquina de lavar e recolhendo pertences”. Além disso, a polícia apura que “ele teria cortado a tela da varanda, jogado a tela fora na lixeira da cozinha, guardado a tesoura, carregado Carolina e jogado o corpo dela pelo buraco na tela”. A investigação ainda não confirmou se Carolina já estava morta quando caiu.