Desde que assumiu o gabinete no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) em abril de 2022, o desembargador Eduardo Morais da Rocha alcançou a marca de 29.781 processos julgados, zerando o estoque de processos conclusos não pautados. O magistrado atribui o feito a estratégias de gestão eficiente, motivação constante da equipe e um planejamento rigoroso.
“Quando tomei posse e me deparei com o maior acervo do Tribunal, com mais de 40 mil processos conclusos, parecia um sonho distante. Hoje, alcançamos esse objetivo com louvor”, afirmou.
Entre as medidas adotadas, Morais destacou uma triagem detalhada do acervo, priorização de demandas volumosas e sessões de julgamento intensivas. O desembargador chegou a levar mais de mil processos em uma única sessão e relatou que as reuniões frequentemente se estendiam até de madrugada.
O presidente da OAB Nacional, Beto Simonetti, elogiou o desempenho do magistrado: “A atuação do desembargador Eduardo Morais simboliza um compromisso inabalável com a eficiência e a celeridade da Justiça, sem comprometer a qualidade das decisões judiciais”.
Com a criação do TRF6 (Minas Gerais) e a redistribuição de processos, o acervo do gabinete foi reduzido significativamente. Apesar de receber mais de 5.500 novos processos em 2024, a equipe de Morais manteve o ritmo, julgando 8.575 e baixando outros 8.107.
Atualmente, o gabinete conta com 3.955 processos em tramitação e 968 conclusos, todos já incluídos nas pautas de julgamento para 2024 e 2025. Com o estoque de conclusos não pautados zerado, o tempo médio de julgamento do gabinete é um dos menores da 1ª Seção do TRF1, que tem média de 39 meses.
“A gestão eficiente, somada ao trabalho incansável dos servidores e à transparência das metas, é o segredo para superar o desafio do acúmulo processual”, concluiu Morais.
