A 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco decidiu, por unanimidade, manter a revogação da prisão preventiva do cantor Gusttavo Lima, que havia sido decretada em setembro sob suspeita de auxiliar investigados por lavagem de dinheiro a fugirem do país.
Gusttavo Lima foi acusado de ajudar José André da Rocha Neto, dono da plataforma de apostas Vai de Bet, e sua esposa, Aislla Rocha, que são investigados por uso ilícito da empresa. A prisão do cantor, decretada pela juíza Andrea Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife, não foi cumprida, pois ele se encontrava em Miami.
A defesa do cantor, através de um habeas corpus, conseguiu a revogação inicial da prisão, concedida pelo desembargador Eduardo Guilliod. O desembargador entendeu que faltavam provas concretas para justificar a prisão preventiva. A decisão foi agora confirmada pelo desembargador Demócrito Ramos Reinaldo Filho, que destacou a ausência de indícios suficientes para sustentar as acusações.
Os advogados de Gusttavo Lima defenderam a idoneidade dos contratos e das negociações do cantor e afirmaram que o processo demonstrará a conformidade de suas transações comerciais com a legislação vigente.