Em meio ao impacto da Operação Última Ratio, que põe sob suspeita cinco de seus desembargadores investigados em um esquema de venda de sentenças, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul já reservou uma verba especial para a compra de copos térmicos para seus magistrados e servidores. A compra de 4.340 unidades vai custar R$ 173 mil.
Segundo o edital, os copos deverão ser em aço inoxidável, “tendo em vista a preocupação com a saúde dos colaboradores, uma vez que, dentre os materiais disponíveis no mercado, o inox é um dos materiais mais seguros e higiênicos, que não libera substâncias tóxicas quando em contato com líquidos quentes ou frios, garantindo a segurança alimentar”.
Outra exigência é a tampa para “proteção do líquido (evitando poeira, por exemplo)” e para “evitar acidentes e derramamento de líquidos na estação de trabalho e equipamentos”.
“O volume dos copos, entre 400ml e 550ml, foi escolhido com base na análise do tempo médio de consumo e da necessidade de levantar-se da estação de trabalho para reabastecê-lo. Um volume menor poderia aumentar a frequência de reabastecimento, o que faria com que o servidor precisasse se ausentar mais vezes da sua estação de trabalho, podendo desmotivar o enchimento do copo, reduzindo a ingestão de água e impactando negativamente na saúde do servidor, além de poder impactar na sua produtividade”, segue o edital.
Os copos serão distribuídos na campanha “Justiça Consciente”, que segundo o tribunal tem como objetivo chamar atenção para “questões fundamentais no âmbito da rotina de trabalho”.