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Entidade cobra R$ 1,5 bilhão de empresas de apostas por facilitar acesso de crianças

Foto: Bruno Peres/Agência Brasil

jurinews.com.br

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A Educafro entrou com uma ação judicial contra nove empresas de apostas esportivas, autorizadas pelo Ministério da Fazenda, acusando-as de facilitar o acesso de crianças e adolescentes às plataformas. As ações, protocoladas na Justiça de São Paulo, pedem uma indenização de R$ 1,5 bilhão por danos morais coletivos.

As plataformas processadas incluem PixBet, FlaBet, Bet da Sorte, Bet Nacional, Mr. Jack Bet, PagBet, SuperBet, MagicJackpot e LuckyDays. A FlaBet, operada pela PixBet, é o site de apostas do Flamengo. Segundo a Educafro, essas empresas não implementam bloqueios eficazes, como biometria ou reconhecimento facial, para impedir que menores acessem cassinos e jogos de roleta, utilizando apenas o CPF de um adulto.

A ação também foi movida pelo Centro de Defesa de Direitos Humanos Padre Ezequiel Ramin, que denuncia o risco de vício em jogos para jovens e solicita indenização por danos morais e materiais a cada criança ou adolescente afetado.

Enquanto isso, o governo Lula discute medidas para evitar o uso do benefício do Bolsa Família em apostas esportivas. Um estudo do Banco Central revelou que, em agosto, 5 milhões de beneficiários do programa gastaram R$ 3 bilhões em apostas, agravando sua vulnerabilidade econômica.

Redação, com informações do Metrópoles

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