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Moraes retira sigilo de operação sobre grupo que monitorava ministros do STF na ‘Abin paralela’

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), retirou o sigilo da 4ª fase da Operação Última Milha deflagrada nesta quinta-feira (11) pela Polícia Federal, que mirou o uso da estrutura da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para monitorar ilegalmente adversários do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

“No caso dos autos, embora a necessidade de cumprimento das numerosas diligências determinadas exigisse, a princípio, a imposição de sigilo à totalidade dos autos, é certo que, diante da realização das diligências pela Polícia Federal, não há necessidade de manutenção da total restrição de publicidade”, escreveu Moraes.

O ministro, então, tornou pública a sua decisão sobre o caso, o relatório da PF e o parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre o caso.

Na operação desta quinta-feira, os policiais cumpriram cinco mandados de prisão preventiva e sete de busca e apreensão em Brasília (DF), Curitiba (PR), Juiz de Fora (MG), Salvador (BA) e São Paulo (SP).

Entre os presos estão Marcelo de Araújo Bormevet, agente da Polícia Federal que integrou a equipe de Alexandre Ramagem na Abin, e Giancarlo Gomes Rodrigues, militar do Exército. Também foram alvos dois nomes ligados ao chamado “gabinete do ódio”, que teria sido instalado no Palácio do Planalto: Mateus de Carvalho Spósito, que foi assessor da Secretaria de Comunicação Social (Secom) e Richards Pozzer.

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