O Coletivo Advogadas e Advogados pela Democracia (Caad), junto à Ordem dos Advogados do Brasil do Paraná (OAB-PR), entrou com pedido de processo para tirar do ex-juiz Sergio Moro a possibilidade de advogar, o excluindo de quadros de advocacia. As entidades classificam a atuação de Moro no julgamento do ex-presidente Lula como inidoneidade.
O pedido de processo ético-disciplinar se baseia na decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que considerou o ex-juiz como parcial na ação envolvendo o Triplex do Guarujá. O documento é assinado por 21 advogados.
Também nesta semana, usando como base a mesma decisão do STF, a defesa do ex-presidente entrou com um pedido de suspeição dos procuradores que apuram, em processo da Lava Jato, possível participação do petista na negociação de compra de 36 caças Gripen, fabricados pela empresa sueca Saab, durante o governo de Dilma Rousseff, entre 2013 e 2015.
Segundo a defesa de Lula, os diálogos nas conversas entre os procuradores e o ex-juiz Sergio Moro mostram que a denúncia sobre a compra dos caças foi idealizada pela Lava Jato de Curitiba, dentro de um possível plano que buscava “liquidar” o ex-presidente. Nesta terça-feira, inclusive, foram remarcadas as audiências da Operação Spoofing, incialmente previstas para esta semana.
Os depoimentos do ex-ministro Sergio Moro e da ex-deputada federal Manuela d’Avila estavam previstos para esta terça, mas foram adiados porque a defesa de um dos hackers alegou dificuldades para acessar o processo pela internet.
Com informações da Jovem Pan