Com adesão de mais de 70 tribunais e órgãos da Justiça brasileira, o Pacto Nacional do Judiciário pela Linguagem Simples acaba de ganhar mais um reforço: o “Simplifica aí”, nova editoria das redes sociais do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
O objetivo é traduzir termos jurídicos complexos para uma linguagem mais acessível e incentivar o uso dos termos pelos representantes da magistratura e da advocacia A iniciativa busca desmistificar o vocabulário jurídico e aproximar o cidadão do Sistema de Justiça.
Idealizador e defensor do Pacto pela Linguagem Simples, o presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, tem defendido que a comunicação acessível é essencial para que todos os cidadãos possam entender e participar plenamente do processo judicial.
Para ele, a linguagem não pode ser um instrumento de poder e que afaste do debate as pessoas que não têm conhecimento. “Hoje quem sabe do que está falando, fala simples, fala com clareza, fala para as pessoas poderem entender”.
Lançado em dezembro do ano passado, o pacto busca garantir que as decisões judiciais e as comunicações do Judiciário sejam redigidas em uma linguagem simples, direta e clara, de modo a facilitar a compreensão por todos os cidadãos. A adoção de linguagem simples abrange todas as esferas e graus de jurisdição, promovendo uma Justiça mais inclusiva e transparente.
Com informações do CNJ