Enquanto o presidente Lula acena para seu primeiro novo escolhido para o Supremo Tribunal Federal (STF), outra disputa nos tribunais superiores se intensifica nos bastidores do poder em Brasília.
É a vaga de ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) aberta com a aposentadoria de Jorge Mussi no final do ano passado e destinada à segunda instância da Justiça estadual.
Já são seis desembargadores trabalhando a fim de viabilizarem seus nomes para a lista tríplice que será formada pela Corte Especial do STJ.
São eles: Elton Leme, do TJ-RJ e atual presidente do TRE-RJ, apoiado pelo ministro do STF, Gilmar Mendes; Samuel Brasil, ex corregedor-geral do TJ-ES, que tem como principal apoiadora a presidente do STJ, ministra Maria Thereza; João Henrique Blasi, atual presidente do TJ-SC e apoiado pelo ex-ocupante da vaga, o ministro aposentado Jorge Mussi;
Também estão no páreo Carlos França, atual presidente do TJ-GO e que busca o apoio do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco; Paulo Velten, atual presidente do TJ-MA, apoiado por Maria Thereza; e Carlos Vieira von Adamek, do TJ-SP, que tem como principal apoiador o ministro do STF, Dias Toffoli.
Entre os nomes postos, o desembargador Adamek é o mais conhecido em Brasília pelo trabalho que já desempenhou em funções auxiliares no STF e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e na Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Ainda não há previsão da data da sessão que vai formar a lista tríplice a ser encaminhada para escolha do presidente Lula. A expectativa é de que o edital seja publicado até o final deste mês para início das inscrições dos interessados na vaga.