Direito em Temas

Por Rhuan Maraçati, Tiago Vinhas, Ozório Vicente Netto, Pedro Henrique Menezes, Jackelline Pessanha, Marcelo Sant'Anna Vieira e
Rodrigo Reis

Podcast temático e com a visão de um professor em cada edição  

Quem produz

O Direito em Temas é um projeto idealizado pelo Professor Rhuan Maraçati Sponfeldner em parceria com um time de professores que aceitaram o desafio de colaborar com a formação jurídica de alunos da graduação, concurseiros, operadores do Direito e a comunidade que se interessa por temas que envolvem sua vida cotidiana. Assim, nosso compromisso é o de apresentar temas jurídicos que serão desenvolvidos a partir de uma linguagem simples e acessível.

 

Conheça nosso time de professores:

 

Prof. Rhuan Maraçati Sponfeldner 

Direito Penal e Processual Penal

professorrhuan@gmail.com

@maracatisponfeldner

 

Prof. Tiago Cação Vinhas

Direito Civil e Comercial

tiago.vinhas@faceli.edu.br

@tcvinhas

 

Prof. Ozório Vicente Netto

Direito do Trabalho e Processo do Trabalho

ozorio.netto@faceli.edu.br

@ozoriovnetto

 

Prof. Pedro Henrique da Silva Menezes 

Direito Processual Civil

ph_menezes@hotmail.com

@pedrohenriquesmenezes

 

Prof.ª Jackelline Fraga Pessanha

Direito Ambiental, Direito do Consumidor e Direitos Humanos

jackellinepessanha@yahoo.com.br

@professorajackellinepessanha

 

Prof. Marcelo Sant`Anna Vieira Gomes

Direito Processual Civil

mrsantanna@yahoo.com.br

@marcelosantanna.prof

 

Prof. Rodrigo Reis Cyrino

Direito Constitucional e Direito Administrativo 

professor.rodrigoreis@gmail.com

 

@rodrigoreiscyrino

PF aponta Bolsonaro como líder de plano golpista; relatório expõe estratégia

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi identificado como o “líder” de uma organização criminosa que planejou um golpe de Estado para mantê-lo na Presidência após a derrota nas urnas em 2022. A conclusão consta no relatório final de 884 páginas da Polícia Federal (PF), enviado nesta quinta-feira (21) ao Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com o documento, Bolsonaro “permeou por todos os núcleos” do grupo, que foi dividido em seis áreas de atuação: Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral, Núcleo de Incitação de Militares ao Golpe de Estado, Núcleo Jurídico, Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas, Núcleo de Inteligência Paralela e Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas. Embora tenha transitado por todos os núcleos, a PF apontou que Bolsonaro atuou diretamente na desinformação e nos ataques ao sistema eleitoral. O relatório, ainda sob sigilo, também revela que a organização criminosa tinha como objetivo central manter Bolsonaro no poder e inclui referências aos ataques de 8 de janeiro, a tramas golpistas durante as eleições presidenciais e ao plano de assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro do STF Alexandre de Moraes. Além de Bolsonaro, outras 36 pessoas foram indiciadas, incluindo ex-ministros como Anderson Torres (Justiça), general Augusto Heleno (GSI) e Braga Netto (Defesa e Casa Civil). Também estão na lista o ex-ajudante de ordens Mauro Cid e o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ). A investigação, que durou quase dois anos, teve seu relatório enviado ao ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF. A Procuradoria-Geral da República (PGR) será responsável por avaliar as provas e decidir os próximos passos do processo. Em resposta, Bolsonaro voltou a criticar Moraes e as investigações. “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, afirmou em uma publicação no X (antigo Twitter). O ex-presidente também indicou que sua defesa se concentrará na PGR: “É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”. A defesa de Bolsonaro ainda não se manifestou sobre o relatório da PF. Redação, com informações do CNN

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Entenda as consequências jurídicas do indiciamento de Bolsonaro

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi indiciado, nesta quinta-feira (21), juntamente com 36 aliados, por crimes relacionados à tentativa de golpe de Estado em 2022. A investigação da Polícia Federal (PF) aponta possíveis práticas de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. O relatório da PF foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) e está sob análise do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso. Ele deverá acionar a Procuradoria-Geral da República (PGR) para que o órgão avalie as provas e decida se oferece denúncia ou solicita novas diligências. Caso as denúncias sejam feitas e aceitas pelo STF, os investigados, incluindo Bolsonaro, se tornarão réus e enfrentarão julgamento, com possibilidade de condenação ou absolvição. Em resposta, Bolsonaro indicou que sua defesa se concentrará nos desdobramentos junto à PGR. “Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta”, declarou o ex-presidente, que também criticou o ministro Alexandre de Moraes. O indiciamento traz implicações jurídicas e políticas significativas para Bolsonaro, que já enfrenta desgaste em sua imagem e impacto em seus planos de retornar à Presidência da República. Entre as medidas cautelares que podem ser aplicadas estão prisão preventiva e uso de tornozeleira eletrônica, embora essas possibilidades sejam consideradas improváveis no momento. Em caso de condenação, Bolsonaro pode ser sentenciado à prisão. O andamento do caso dependerá do parecer da PGR, que será decisivo para determinar os próximos passos no processo contra o ex-presidente e os demais investigados. Redação, com informações do Metrópoles

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Após indiciamento por tentativa de golpe, Bolsonaro diz que Moraes atua ilegalmente

O ex-presidente Jair Bolsonaro se manifestou nesta quinta-feira (21) sobre o indiciamento realizado pela Polícia Federal (PF), que o acusa, junto a outros 36 investigados, de suposto envolvimento em um plano para um golpe de Estado após as eleições de 2022. A operação da PF revelou ainda um esquema que incluía planos de assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Em declaração ao portal Metrópoles, Bolsonaro direcionou críticas a Moraes, relator do caso no STF. “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, afirmou. Bolsonaro também indicou que aguardará a análise de sua defesa antes de decidir os próximos passos. “Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, declarou. As investigações apontaram que um dos militares envolvidos chegou a se aproximar da residência de Moraes com o objetivo de prender o magistrado. O relatório também destaca uma mensagem enviada por Airton Vieira, juiz instrutor do gabinete de Moraes, para Eduardo Tagliaferro, então chefe da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A mensagem dizia: “Use a sua criatividade rsrsrs”. Bolsonaro usou a citação para reforçar sua alegação de que a atuação de Moraes estaria “fora da lei”. A existência da organização criminosa foi revelada no início da semana durante a operação Contragolpe. Na terça-feira (19), cinco pessoas foram presas, incluindo militares acusados de envolvimento tanto no plano de golpe quanto em tentativas de homicídio contra as principais lideranças eleitas do país. Além de Lula, Alckmin e Moraes, outras autoridades também estavam sob ameaça, segundo a investigação.

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OAB-SP: Com vitória acachapante, advocacia paulista faz história ao derrotar a velha política de Ordem e escolher Leonardo Sica presidente

A advocacia paulista saiu, literalmente, gigante das eleições 2024 da OAB. Ao escolher Leonardo Sica como presidente, reconheceu que nada vence o trabalho baseado na prestação de serviços e na luta do bom combate.  Foi uma vitória acachapante e repleta de significados. Leonardo Sica conquistou exatos 116.858 votos, mais do que a soma de todos os outros cinco candidatos juntos. Entra para a história como o candidato mais votado nas eleições da Ordem paulista.  O presidente eleito da OAB-SP, a futura conselheira federal da OAB, Patrícia Vanzolini, toda a Chapa 14, as advogadas e os advogados que confiaram o voto nesse grupo, derrotaram o passado de duas décadas da Seccional paulista e enterraram a velha política de Ordem capitaneada pelos três últimos ex-presidentes. Também de uma só vez, venceram os opositores que baixaram o nível da campanha esquecendo valores e princípios essenciais em uma disputa democrática. Aos derrotados, caberão o retorno à política partidária e a pecha de grandes perdedores das eleições 2024 da OAB-SP.  A vitória legitima também a gestão profícua de Vanzolini, primeira mulher a presidir a maior Seccional da OAB no país. Ela terá sua missão ampliada ao ser uma das representantes da advocacia paulista e brasileira no Conselho Federal da OAB.  Muito bonito de se ver foi a convicção de Vanzolini e de inúmeras outras mulheres advogadas em apoiar e referendar a trajetória de Sica.  Foram elas que, sobretudo, construíram o caminho florido dessa grande vitória. Agora, Sica terá a missão de empreender uma gestão ainda mais inclusiva, moderna e democrática para que a OAB-SP possa continuar no rumo certo.  O primeiro passo será unir a advocacia paulista, afinal a ninguém mais interessa a divisão em grupos e correntes ideológicas. Todos querem agora é seguir em frente! 

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STJ decide que planos de saúde não precisam cobrir exames realizados no exterior

​A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) entendeu que a operadora de plano de saúde não é obrigada a custear exame feito pelo beneficiário no exterior. De acordo com o processo, uma cliente de plano de saúde ajuizou ação de reparação de danos materiais contra a operadora, alegando que houve negativa indevida de cobertura de exame médico. O exame foi indicado pelos médicos porque minimizaria os riscos de seu quadro de saúde ao garantir que o tratamento a ser adotado seria realmente o mais adequado. A operadora, no entanto, argumentou que o contrato excluía a cobertura, o exame não estava na relação de procedimentos obrigatórios da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e, principalmente, teria de ser feito no exterior. Ainda assim, o juízo condenou o plano de saúde a reembolsar o que a paciente pagou em caráter particular, decisão mantida em segunda instância sob o fundamento de que a negativa de cobertura foi abusiva ao privá-la de avanços tecnológicos que poderiam preservar sua vida. No recurso especial dirigido ao STJ, a operadora sustentou que a cobertura do plano é para atendimento exclusivo na área geográfica do contrato, o que não inclui, no caso, atendimento no exterior. Abrangência do contrato é limitada ao território nacional A relatora, ministra Nancy Andrighi, destacou que o artigo 10 da Lei 9.656/1998 obriga as operadoras a dar cobertura assistencial médico-ambulatorial e hospitalar a procedimentos realizados exclusivamente no Brasil. Conforme observou, o artigo 16, inciso X, da mesma lei estabelece que os contratos e demais regulamentos dos planos privados de assistência à saúde devem indicar a área geográfica de sua abrangência. A ministra explicou que a ANS, na Resolução Normativa 566/2022, artigo 1º, parágrafo 1º, inciso I, indica que a operadora deve garantir todas as coberturas contratadas pelo beneficiário dentro dessa abrangência, que pode ser: nacional, estadual, por grupo de estados, municipal ou por grupo de municípios.  Nancy Andrighi ressaltou que, a partir de uma interpretação conjunta dos dispositivos, é possível concluir que “a área geográfica de abrangência, em que a operadora fica obrigada a garantir todas as coberturas de assistência à saúde contratadas pelo beneficiário, é limitada ao território nacional”. Ela apontou ainda que o legislador excluiu expressamente a obrigação da operadora de arcar com tratamentos ou procedimentos realizados no exterior, salvo se uma cláusula contratual dispuser de forma diferente, não podendo ser aplicado, nesse caso, o parágrafo 13 do artigo 10 da Lei 9.656/1998. COM INFORMAÇÕES DO STJ.

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Eleições OAB-PR: Justiça Federal nega pedido da oposição para impedir divulgação de pesquisa; Luiz Fernando Pereira deverá ser eleito nesta sexta (22) 

A Justiça Federal do Paraná negou pedido da chapa de oposição para suspender divulgação da pesquisa de intenções de voto para presidência da OAB Paraná. As eleições acontecerão nesta sexta-feira (22) quando a advocacia paranaense vai escolher quem comandará os destinos da Seccional para o triênio 2025-2027. A juíza Alessandra Anginski, da 6ª Vara Federal de Curitiba, decidiu que não cabe a intervenção judicial no pleito. “Não havendo requerimento administrativo formal da parte requerente para que a Comissão Eleitoral atue na hipótese em análise, inexiste o interesse de agir, pois este decorre da conjugação da necessidade e da utilidade do pedido formulado e da imprescindibilidade da intervenção judicial. Diante do exposto, indefiro o pedido de tutela antecipada antecedente”, pontuou a juíza. Além do mais, a divulgação da pesquisa foi veiculada de forma independente pelo portal Bem Paraná. Sendo assim, a chapa XI de Agosto não possui nenhuma relação com o levamento divulgado pelo veículo de comunicação. As regras da Comissão Eleitoral da OAB sobre divulgação de pesquisa são restritas apenas as chapas que disputam as eleições. No referido levantamento divulgado pelo Bem Paraná, a chapa XI de Agosto, encabeçada pelo advogado Luiz Fernando Casagrande Pereira, lidera a disputa para a próxima gestão da OAB-PR com 50% das intenções de voto, à frente da segunda colocada, a chapa Pela Ordem, de Flávio Pansieri, com 31%, e 19% da OAB Democrática, de Marlus Arns. Estes percentuais consideram os votos válidos. Foram entrevistados 400 advogados inscritos na OAB-PR entre 7 e 12 de novembro. A pesquisa tem 4,8% de margem de erro e 95% de nível de confiança, e foi resultado de uma parceria entre o Bem Paraná e o Instituto Ver, que neste ano também trabalhou nos pleitos da OAB de Minas Gerais e na de Goiás. Outro dado relevante da pesquisa está na alta aprovação da atual gestão da OAB-PR, de 83%. Liderado pela primeira mulher presidente da OAB-PR, a advogada e procuradora municipal Marilena Winter, o mandato do triênio 2022/2024 também é da XI de Agosto. Confira aqui a decisão.

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