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Ministro Marco Aurélio admite depoimento de Bolsonaro por escrito

Foto: Nelson Jr./Reprodução

jurinews.com.br

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O ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal (STF), admitiu a possibilidade do presidente da República, Jair Bolsonaro, prestar depoimento por escrito no inquérito que apura acusações de suposta interferência política na Polícia Federal. A decisão foi divulgada nesta quinta-feira (24).

Ao atuar em substituição ao relator, Celso de Mello, que está de licença médica, o ministro Marco Aurélio decidiu submeter ao Plenário o agravo em que a Advocacia-Geral da União (AGU) pede que o depoimento de Bolsonaro seja prestado por escrito, e não de forma presencial, conforme havia determinado o decano.

A questão será submetida ao Plenário Virtual, em sessão a ser realizada no período de 2 a 9 de outubro, mas o ministro Marco Aurélio decidiu divulgar previamente o relatório e seu voto. Nele, afirma que a interpretação histórica, sistemática e teleológica do Código de Processo Penal (CPP) leva à possibilidade de o depoimento do presidente da República, na qualidade de testemunha, investigado ou réu, ser feita por escrito.

Seu entendimento coincide com a interpretação dos ministros Edson Fachin e Luís Roberto Barroso, que garantiram a prerrogativa ao ex-presidente Michel Temer, mesmo na condição de investigado.

Confira a íntegra do voto do ministro.

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